Sinal Vermelho
segunda, 29 de abril de 2024
ASCOAGRIN PARTICIPA DA CAMPANHA “SINAL VERMELHO” NA TRIFRONTEIRA
Com um “X” em vermelho na palma da mão, e apresentá-la em locais públicos, a Campanha é um dos instrumentos de denúncia contra a violência doméstica
Fonte: Comunicação Poder Judiciário de SC – Edição: Luiz Carlos Gnoatto / Comunicação Ascoagrin
A Associação Empresarial da Fronteira, - Ascoagrin, representada pelo seu diretor, Paulo Cesar Gnoatto, participou, na semana ada, das atividades da Campanha Sinal Vermelho na trifronteira.
A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar - Cevid, do Poder Judiciário de Santa Catarina, está intensificando a disseminação da campanha por todo o Estado, a partir das cidades polos.
Na prática, toda mulher que estiver sob ameaça de violência doméstica e familiar pode alertar sobre essa situação ao riscar um “X” na palma da mão e apresentá-la em locais públicos.
“Quanto mais pessoas souberem da possibilidade de denunciar agressores apenas com um sinal vermelho na palma da mão, mais mulheres poderão ser salvas e mais infratores serão punidos”.
A campanha Sinal Vermelho nasceu da urgência em auxiliar as mulheres vítimas de violência doméstica durante o período de isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19.
O período de isolamento obrigou as mulheres a ar mais tempo ao lado de seu agressor, e o distanciamento social aumentou a dificuldade em denunciar e buscar ajuda.
Idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a campanha Sinal Vermelho ou a ser um dos instrumentos de denúncia contra a violência doméstica.
A campanha tem integrado os poderes e a sociedade na luta para tirar o país do estigma de ser o quinto mais perigoso do mundo para a vida das mulheres.
Desde então, a Cevid trabalha nessa e em outras frentes para fomentar políticas institucionais e públicas que auxiliem no enfrentamento da violência contra a mulher. E já foram muitas vitórias conquistadas.
A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, coordenadora da Cevid, se diz entusiasmada com o resultado do trabalho em tão pouco tempo.
"É difícil apresentarmos números, mas conseguimos perceber que as mulheres estão denunciando mais seus agressores por conta de várias campanhas, inclusive a do Sinal Vermelho. Em Santa Catarina já tivemos alguns atendimentos pela campanha. Muitas pessoas foram atendidas. Há inclusive a história, amplamente noticiada pela imprensa, da mulher que foi a uma farmácia, acompanhada de seu agressor, e mostrou o X vermelho em sua mão. As pessoas que a atenderam imediatamente acionaram a polícia", afirmou a desembargadora.
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