Após 17 anos como inspetor chefe da Inspetoria da Receita Federal de Dionísio Cerqueira, Arnaldo Gonçalves Borteze deixou a função e ou o cargo para o Auditor Fiscal da RF, Valter Sólon Durigon, que vinha respondendo, desde 2011, como inspetor chefe substituto.
A posse do novo inspetor aconteceu na manhã de terça-feira, 10 de novembro, e teve a presença, além de Arnaldo Borteze e Valter Sólon Durigon, do Superintendente da 9ª Região Fiscal da Receita Federal, Luiz Bernardi; do Delegado da Receita Federal de Joaçaba, Otto Maresch; dos prefeitos, de Dionísio Cerqueira, Altair Rittes, e de Bom Jesus do Sul, Cezar Bueno; do delegado geral da Polícia Federal de Dionísio Cerqueira, Sandro Luiz Bernardi; servidores da Receita Federal de Dionísio Cerqueira e de outras unidades; autoridades aduaneiras e militares do Brasil e da Argentina; responsáveis por órgãos anuentes ao processo aduaneiro, dos dois países, como Anvisa, Ministério da Agricultura, Cidasc, Senasa e Migração, entre outros; lideranças e convidados.
Após a leitura do termo de posse, o mesmo foi assinado pelo novo inspetor, Valter Sólon Durigon, e pelo superintendente, Luiz Bernardi.
Em seu pronunciamento, Altair Rittes ressaltou a importância da presença da Receita Federal em Dioní- sio Cerqueira, tanto para o comércio internacional, com uma Aduana de Cargas que movimenta mais de 15 mil caminhões por mês, e que é a “grande indústria sem chaminés” da tri-fronteira, como para o combate e repressão ao contrabando e descaminho e o cuidado com a fronteira.
Destacou o trabalho desenvolvido por Arnaldo Borteze e parabenizou e desejou êxito na continuidade das ações, para Valter Sólon Durigon. Por fim, pediu que a Receita Federal tenha um olhar diferenciado para a tri-fronteira, para que a Aduana possa fluir cada vez mais, criando e impulsionando as oportunidades de desenvolvimento.
Arnaldo Borteze fez um breve relato histórico desde quando veio a Dionísio Cerqueira, ainda como técnico da RF, e mesmo com a falta de estrutura, percebeu as potencialidades da região e aceitou o desafio de desenvolver essas potencialidades, para que a tri-fronteira pudesse ter uma Aduana, uma unidade da Receita Federal, que fosse referência em comércio internacional e em repressão ao contrabando e descaminho.
Agradeceu a todas as pessoas, entidades, órgãos e instituições, brasileiras e argentinas, que foram parceiros e estiveram juntos em todos os processos, até chegar à estrutura aduaneira que a Receita Federal tem hoje em Dionísio Cerqueira.
Agradeceu, de forma especial, ao superintendente Luiz Bernardi e à sua família, e desejou êxito ao novo inspetor chefe, afirmando que ele fará um grande trabalho e de muito sucesso.
O novo Inspetor, Valter Sólon Durigon, natural de Iraí-ES e que entrou na Receita Federal em 10 de novembro de 1995, enalteceu o trabalho realizado por Arnaldo Borteze e agradeceu pela confiança em sua pessoa para dar continuidade a esse trabalho.
Afirmou que não medirá esforços para prestar os serviços com o máximo de qualidade, tendo a convicção de que a Aduana é a grande “indústria sem chaminés” e principal geradora de trabalho, de movimento econômico, de renda e de tributos para a tri-fronteira.
Ressaltou que os trâmites aduaneiros não dependem apenas da Receita Federal, mas também dos demais órgãos anuentes e que com criatividade e trabalho, mesmo havendo deficiência de pessoal e ser momento de cortes no orçamento e de crise na economia, será possível agilizar o fluxo, sempre observando as determinações da legislação.
O superintendente Luiz Bernardi parabenizou Arnaldo Borteze pela sua atuação no comando da inspetoria, deixando um aprendizado de vida e de trabalho, um exemplo e um legado, no cumprimento da missão da Receita Federal, de fazer a atividade tributária da União e o controle alfandegário. Ressaltou que Valter Sólon Durigon chegou ao cargo por mérito próprio, como servidor e cidadão, e aceitou o desafio de dar continuidade ao grande trabalho feito em Dionísio Cerqueira, bem servindo a Receita Federal e ao País, respeitando as instituições e promovendo o desenvolvimento da comunidade.
Fonte: Luiz Carlos Gnoatto
